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O caso Luz Raquel

Luz Raquel Padilla Gutierrez, 35 anos, denunciou as ameaças dos seus vizinhos antes de ser queimada viva num parque de Jalisco: “Machorra vais morrer”. No dia 17 de maio de 2022, na colônia Arcos de Zapopan, cinco pessoas pulverizaram a mulher com um líquido inflamável, atearam fogo e escaparam.


De acordo com a investigação, Luz recebeu ameaças de seus
vizinhos porque eles não toleravam o barulho que seu filho autista gerava e por isso foi queimada viva.

Naquele dia, as urgências receberam um relatório de agressão. A mulher foi atacada por quatro homens e uma mulher em um jardim localizado em Arco Constantino, entre Arco Tático e Arco Valeriano.
Luz Padilla morreu três dias depois no Hospital de Guadalajara, deixando o filho autista órfão. A vítima sofreu queimaduras em 90% do corpo.


Sobre isso, o Ministério Público disse que vai investigar a morte como feminicídio. No entanto, foi revelado que a mulher já tinha denunciado seus vizinhos por ameaças.
“Luz Raquel recebia ameaças de morte constantes em sua casa contra ela e seu filho devido à intolerância pelos ruídos que seu filho fazia em momentos de crise”, tuitou a organização “Yo cuido México”.
Apesar das denúncias, ela não foi protegida pelas autoridades. Argumentou-se que as ameaças eram de “terceiros” e não era causa suficiente para entrar no programa “Pulse de Vida”.



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